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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Entrevista do Robbie disponibilizada no site oficial: Confissões de um viciado em sucesso.

Pessoal, segue abaixo a tradução da entrevista que o Robbie deu a Telegraph Magazine, traduzida pelo Gil do fansite do Robbie Williams Brasil. veja a tradução na íntegra...

Como prometido, a entrevista que Robbie deu a revista "Telegraph Magazine"




Texto de Chris Heath
Fotografias por Julian Broad

Apenas há 3 anos atrás - por uma complicada séria de razões e circunstâncias que devem envolver, amor, medo do palco, vícios, cabelos no rosto, kaftans, UFOs, donuts, e um desejo emergente de explorar o que é a vida quando não você não é um pop star - Robbie Williams, mais ou menos que desapareceu da vida pública. Ele vem sendo famoso desde os 18 anos, quando ele teve seu primeiro top 10 single, como um dos 5 rapazes da boy band Take That, e se viu alimentando implacavelmente aquela fama desde então. com sucessos marcantes. Ele precisava se afastar um pouco e assim o fez.

No último dia dos namorados, o dia seguinte de seu 35º aniversério, ele foi com sua nanamorada para o Brentford Football Club, para ver Brentford jogar com o Port Vale, o time que ele vem ajudando desde criança. Port Vale, perdeu de 2 x 0. Durante o jogo a multidão percebeu que ele estava lá e começaram a cantar pra ele.


"Você não é mais famoso..." eles cantavam. " Você não é mais famoso".

Sendo o Robbie Williams ele simplesmente não aceitaria a provocação dos torcedores do Brentford em silêncio. Ao contrário, um coro de um, ele se divertiu cantando.

"Eu tenho mais fãs do que você" Ele cantou. " Eu tenho mais fãs que você."

Foi uma retaliação.

"Vou comprar você e transformá-lo num Tesco."

Essa foi outra.

Ainda... Você não é mais famoso. Isso o fez rir - foi engraçado, pelo menos por causa de sua amável falsa lógica em reconhecer alguém e depois apontar sua falta de fama - mas ele estava ciente de que, com todo o tempo que ele tinha estado afastado e tudo o que foi dito sobre ele, na sua ausência, esta era já uma percepção bastante comum.

Caracteristicamente, ele também não estava certo quando ele estava mais chateado, se quando era verdade ou não.

Em Outubro de 2009, Robbie Williams vai para os estúdios da X Factor, para a sua primeira performance na TV, desde que ele saiu da vista do público. Ele fora apresentar seu primeiro single, Bodies. Ele estava atrás da tela quando o anunciaram, esperando. Quando a musica começou, a tela era para sair da frente dele e revelá-lo e abrir seu caminho para o palco. Então ele esperou. Ele esteve nervoso por meses, mas agora, ele estava se sentindo bem, apesar de estar aqui ele ficou repetindo o tema de Rocky em sua cabeça para lhe dar confiança. E ele começou a ficar chateado por não se lembrar das palavras do primeiro verso.

O som do baixo começa. A audiência urra. Ele continua a esperar pelas duas metades da tela se separarem como fizeram no ensaio.

Elas não abrem.

Entrevista a rádio argentina, setembro de 2009:

"Robbie, por que demorou 3 anos para voltar?"

"É assim que o ciclo se processa com o Robbie Williams: lança um álbum, fica muito excitado com ele, fica com boa aparência, fica saudável, promove o album, começa a comer, faz a tour com o album, começa a ficar aborrecido, termina a tour, entra em depressão, termina numa clinica de reabilitação... Alguma coisa tinha que dar."




O dia em novembro de 2005, quando os ingressos começaram a ser vendidos, para a última turnê e que estão agora no Guinness Book, o livro dos recordes como o artista que mais vendeu ingressos em um único dia: 1.6 milhões. Depois disso o que restavam seriam suas performances. Isso provou um conflito. "Não consigo me deixar levar porque não consigo aproveitar ou relaxar ou não me sentir pressionado ou não me sentir mal no carrossel de uma turnê." ele disse. " E realmente não gosto disso, realmente não gosto disso." Quase sempre, seu medo inicial do palco durava pelas duas horas que ele estava no palco.

Com a estressante porém crescente turnê progrediu, ele lançou um novo álbum, Rudebox. Esse é muitas vezes lembrado como um fiasco lendário, mas mesmo com menos sucesso que os anteriores ele vendeu quase o mesmo que muitos artistas ( mais de 2 milhões de cópias), teve tantas revisões quando os mais pobres, e conteve estilo suficiente e qualidade que o fizeram amplamente amado. Mas ele pouco promoveu o album ( porque estava em uma turnê e também em um estado delicado, e sua audiência pode ter deixado de lado por seu título ser pouco amistoso como também pelo rap do primeiro single, a musica titulo. Agora ele fala do álbum como sendo uma homenagem a música de sua adolescência. "uma gravação onde eu tive muita diversão com meus amigos. Fiz uma gravação para impressionar um 'eu' de 15 anos... Ele amou e continua amando Rudebox - mas com o veneno que foi recebido em alguns lugares também o influenciou na sua decisão de mentiu um pouco.

"Me senti um pouco constrangido pela imprensa. Apenas pensei, não posso ser "fod..." com isso mais."

Acha que a imprensa desistiu?

Bem, eles esperaram por tempos para me darem um bom chute, aqui ou lá, mas foi como um coro: " Rápido, ele está pra baixo, pulem nele, chutem a cabeça dele! Tenham a certeza de que ele está fora! Façam de novo!... E de novo!.. E de novo!.. e de novo!" Foi um momneto de fraqueza em uma carreira gloriosa.

Por que acham que procuravam por um momento de fraqueza?

Bom, isso é o que eles fazem, não é? Foi dito 1 milhão de vezes: o construa e depois o destrua. Ele ria solenemente. Eles foram decentes o suficiente para o reconstruirem nesses dias.

Junho, 2009, Sarm Estúdio, Londres Ocidental. Williams, tevem uma atitude excêntrica de gravar. Quando ele se encontrou pela primeira vez com Trevor Horn, o produtor de seu novo álbum, Reality Killed the Video Star, Horn ( cuja reputação estava estabilizada com suas produções dos anos 80 de Frankie Goes to Hollywood e ABC's The Lexicon o f Love) perguntou a ele que horas ele pretendia passar no estúdio.

"Sextas-Feiras" ele disse a Horn.

Horn imaginou que seria uma piada. Não era.

"Não, realmente" Williams explicou. "Venho na sexta feira" Sua agenda favorita: estar presente por algumas horas para ouvir o que teria sido feito na semana anterior e oferecer suas opiniões e subsídios antes de desaparecer por outra semana. Nesse primeiro mes ou um pouco mais, foi exatamente o que ele fez.

Isso poderia dar uma impressão de que Williams estava menos envolvido ou interessado nas suas gravações do que realmente estava. A principal razão é que ele não vê motivos para ficar o tempo todo próximo para ver a conclusão de uma gravação - além do fato de que ele tem muito pouca paciência para isso - e que ele considera que ele já fez a maior parte do seu trabalho, e ele tem um ponto de vista. A contribuição de Horn nas músicas as elevaria de forma mágica, se alguma pessoa que ouvisse o album pronto ouvisse as versões anteriores quase todas gravadas em seu quarto em Los Angeles, nos últimos três anos, ficariam surpresos como eles reconheceram - não somente as músicas básicas mas sua estrutura fundamental e arranjos. também.

De qualquer maneira, como as gravações progrediram ele se descobriu gastando mais e mais tempo no estúdio. Hoje - uma quinta feira - eu o encontrei sentado em um sofá de uma sala pequena, esfumaçada, ouvindo Matt Monro no seu computador, e conversando sobre quando ele poderia fazer uma tatuagem com a palavra "tattoo". Depois de um tempo, ele começou a procurar por covers de suas próprias músicas. "Engelbert Humperdinck fez uma versão de Angels" ele anuncia, surpreso. Ele toca cerca de 15 segundos. Horn está ocupado em um estúdio no andar de cima, mas é aonde Williams e seus amigos - incluindo neste momento, dois amigos de Stoke, Kelvin Andrews e Danny Spencer, que escreveu muito de seu álbum com ele - apareceram.

Ele olha do computador.

"Então" ele me diz. "Vou reformar. A mim mesmo."

Com a linha original?

" Não" ele diz, " Alguns de nós já se foram "

Horn aparece e pede para ele vir até o andar onde estava. Hoje ele está adicionando partes a Bodies. " Quero que ela soe como algo que está prestes a acontecer." ele explica, e toca o que ele já fez. Williams parece surpreso. "É incrível!" ele diz.

Horn diz qu e ainda tem alguns arranjos a serem adicionados. "Irá fazê-la maior" ele diz.

"Vamos ver o quão grande conseguimos fazê-la." Williams sugere. " É como estar num túnel de vento." ele diz, " numa maneira boa". Pausa. " Não forçado em estar lá."



Enquanto Williams fala, as primeiras semanas em casa são sempre como um "desânimo horrendo" É difícil sair da rotina. " Às 8 horas seu corpo liga e vai, EI! TODO MUNDO! ME DEIXEI ENTRETER VOCÊS!" E você não sabe o que fazer. Você está ricocheteando as paredes. "Esse tempo foi o pior " E adicionou "Oh, me tornei um dependente, e fui tirado de lá, realmente."

Em 13 de fevereiro de 2007, seu empresário, distribuiu um ofício dizendo na íntegra: "Robbie Williams foi hoje admitido em um centro de tratamento na América para tratamento de sua dependência com drogas. Não haverá nenhum outro comentário a respeito desse assunto." Em muitos lugares essa informação foi tratada como uma obsessão, ou alguma forma de comédia. Mas foi, assim mesmo, repetida várias e várias vezes - sem evidência ou justificação - que esse vício se referia a Red Bull e café. Uma mensagem nos tablóides de seu ex expresário do Take That, Nigel Martin-Smith, encapsulou essas reações. "Ele é muito teatral. Sua vida toda é uma imensa novela... Ele deve estar atrás de alguma simpatia. Se eu fosse um fã do Robbie não ficaria chateado. Ele vai para a clínica, irá repousar, tomar alguns Anadins (relaxante muscular) e ficará bem."

Talvez por uma benção de como ele realmente estava era que ele não estava em condições de ler isso tudo. Ele preferiria ser mais específico sobre seu problema do que dizer que era dependente de um medicamento prescrito, mas era um sério. ( Eu o visitei na semana anterior. Ele estava charmoso, consciente, mas claramente numa terrivel e depressivo modo.) No dia que seus empresários intervieram, eles já tinham um avião aguardando para levá-lo numa clínica no Arizona. Antes que eles tivessem chance de falar para ele porque, eles já estavam lá, e disseram que ele já sabia e que deveriam ir.

"E foi enfurecedor" ele diz, " porque eu estava naquele estado de novo, queria ir para onde sempre fui em outras vezes. É embaraçoso ter que ir novamente para clínica de reabilitação, sabendo que o que você passou o que estava por vir, e quanto é chato enquanto está lá e assustado com as pessoas que estarão lá. Você poderá contar com alguém?? Alguém será alguma espécie de sósia para você? Porque todos são loucos, inclusive eu mesmo.


Penso que todo mundo acha que a clínica de reabilitação é um lugar parecido com um spa fazendaonde você vai lá para ser mimado. Eu estava num hospital com outros quatro homens em camas de solteiro, e era horrível lá. E lá estava eu nesse avião sendo levado para o Arizona, chutando a cadeira a minha frente tantas vezes porque não podia acreditar que me permitira estar naquela posição novamente.

O que aconteceria se eu não fosse para lá?

" Estaria morto agora!"

Serio?

"Absolutamente"

O que teria acontecido?

"Overdose. Drogas provocam uma porção de coisas estranhas para a química da sua mente, seu corpo, sua alma e uma das coisas é, " Bem se eu for, posso ter uma melhora..." É uma questão de fato. Ouvi alguem falar em uma reunião do Alcóolatras Anônimos - AA. " Não cometa suicídio, em uma semana e meia você estará matando a pessoa errada." Mas não era uma questão de ser um suicida, eu simplesmente não estava chateado - não estava chaeado se eu mataria a pessoa correta ou não. Você sabe, sou uma nova versão na psicologia do vício - vim fazendo por um long tempo. Admiti para mim mesmo a primeira vez quando tinha 19, e aqui estou eu aos 32 pior do que estava naquela época.

Você acha que é uma coisa que passou ou que deve continuar pensando sempre?

Ele dá uma pausa. " Acho que é algo que deverei me manter pensando a respeito. É algo clássico o que vou dizer mas é algo que nunca passará."

Setembro de 2009. Hoje encontrei Williams adiando um pouco sua saída por uma coluna num dos jornais do final de semana anterior, na qual Miranda Sawyer, a escritora, recontava a seguinte história: Alguns anos atrás um amigo estava apreciando um vídeo. Robbie o cumprimentou em seu trabalho e então ele disse, " Mas o quanto está bom? Duas noites em Knebworth é bom? Ah sim, quando Robbie realmente tentou e pode fazer Jordan se sentir inferior e pouco competitivo.

Ele prontamente reconhceu que ele disse algo desse tipo - ele acredita que a conversa em questão deveria ter sido com Simon Pegg - mas o espirito como ele falou provavelmente foi mal entendido. Um comentario como esse em seu retorno, respostas engraçadas, mas além de uma resposta egoísta do que a verdadeira coisa. Ele me disse que ele se lembrava de uma ocasião quando a sobrinha de um amigo estava fazendo movimentos de ginástica no jardim - "Olhe pra mim"

"Posso fazer isso!" - e ele respondeu de forma analógica " Eu fiz knebworth"

Ele enviou a Sawyer algumas tortas e com elas então uma nota que dizia: "Obrigada Miranda, Na verdade serão 3 noites em Knebworth.


Em seu caminho, muitas coisas mudaram. Uma e dentre todas, a que ele menos esperava foi que ele se apaixonou. os ultimos anos ele decidiu que nem ele queria e nem esperava ter um relacionamento longo. "Gastei parte da minha juventude esperando uma empregada, de verdade." Ele diz. Pensava que queria um relacionamento mas tudo o que eu queria era alguem que cuidasse de mim, e acabei ficando com ela como hospede por 6 meses. Quando você tem 23, 24 anos você quer ter um relacionamento porque eles tem uma aparência brilhante - você ouviu todas as músicas sobre eles e assistiu a todos os filmes e realmente eles são maravilhosos. Desde novo sabia que eu não iria a lugar nenhum se estivesse em um relacionamento. Ele diz que quando estava por volta dos 20 , ele ficou muito disiludido com toda a idéia e ficou com um pouco de inveja do que ele via com os amigos dele e na TV.

Da forma que ele descreve, parece quase um milagre que seu relacionamento atual não tenha afundado. Ele conheceu a atriz Ayda Field através de um amigo em comum, o cantor Callum Blue, duas ou três semanas antes dele ir para a clínica de reabilitação. Eles mantiveram contato por mensagem de texto, mas ele não marcou o primeiro encontro. "Estava um pouco nervoso e não me senti bem para ir e não sabia quando ele poderia socializar e impressionar - normalmente." Uma vez ele a convidou e foram a uma festa. "E me sentei e comecei a falar, só isso. Nós só conversamos. Eu a fiz rir e ela me fez rir." Mesmo não estando no seu melhor, "Eu fiquei muito confuso. Ela me viu no meu pior na primeira noite. Ela meio que cuidou de mim, porque ela não estava num mal momento." Por duas semanas eles ficaram juntos, mas então ele a avisou que teria que ir para a clínica de reabilitação - isso foi na verdade antes dele realmente decidir ir - e não estava bem para um relacionamento. ( "Era como se eu fosse um perfeito fora. "Ele reflete. "Um que eu havia usado e não havia ido embora.")

Um pouco após ele retornar do Arizona eles voltaram a ficar juntos, mas ele não não conseguia manter a expectativa de que se ele havia gostado de alguém nesse tanto, seria só uma questão de tempo, antes dela se revelar uma pessoa totalmente diferente. E então depois de 3 ou 4 meses, ele terminou com ela novamente. Eles tiveram um verdadeiro atrito. "Foi quando coloquei as cartas na mesa" ele diz. " Falei todos os motivos para não ficar. Ela somente escutou." Eles estavam juntos desde então. " Para mim ela é incrível. Para qualquer pessoa ela pode ser incrível, de verade. Não vamos cair - nunca aconteceu. Se existe alguma situação irritante, eu sou o irritante. - que ultimamente peço desculpas logo que as palavras saem da minha boca, ou pelo menos 5 horas depois."

Com ela ele aproveitou muito mais o tempo livre dele fazendo viagens que ele antes não tinha vontade de fazer - Marrocos, Holanda, Egito, México, CAribe, Arizona, o desento da California - e gastou parte das férias de verão acampando em seu jardim em Los Angeles. Ele disse que não dormiam dentro de casa por algumas semanas, apesar de terem que entrar em casa para assistirem TV e ele diz que a tenda tinha ar condicionado e um computador para acessar a internet. ( Ele também gastou muitos meses satisfazendo a fascinação com o paranormal e com UFO's, fascinação essa que ele tem desde criança - explorações que poderiam deixá-lo ultimamente mais, não menos, cético.)

Para acompanhar seu novo estilo de vida, e ficar fora dos olhares públicos, ele deixou crescer uma barba impressionante. Apenas depois que ele se barbeou é que um de seus amigos falou " Ela o fazia parecer que comia pessoas." Ele também ganhou peso, comendo donuts e bolinhos que ele se proibira enquanto era um popstar, e começou a usar kaftans ( um modelo de bata persa ) " Batas de cashmere do Marrocos. Eu era Obi-Wan Kenobi, a maior parte das noites."

Entrevista a TV Alemã, Setembro de 2009:

Vocês também pensam em família? Filhos?

"Sim, conversamos muito."

Eu tenho somente um filho. 1 ano.

" Vocês achavam que não teriam? "

Sim.

" Eu também. Quantos anos você tem?"

Tenho 32.

"32? Foi o tempo que eu não queria nada ainda, não foi? Tenho 36. Ele faz uma pausa. Tenho 36?

'35', corrige uma voz fora da imagem.

"Tenho 35? Oh, obrigado Deus.

A melhor parte dos últimos dois anos, ele se afstou, sendo Robbie Williams. Apesar de ele nunca ter deixado de escrever ou gravar música. o que faço em meu tempo livre." ele diz. Foi o desejo pela Inglaterra que voltou antes do desejo de voltar s ser pop star. Depois de dar a Field um tour virtual de onde ele veio - Stoke-on-Trent, e seus arredores - no Google Earth, em novembro último eles foram ao país para que ele pudesse mostrar a ela no real. Visitaram familia, e túmulos da família, e até mesmo foram até a casa onde ele vivera desde os 3 aos 18 anos. "Uma família asiática mora atualmente lá, e eles são realmente muito amáveis. Eu entrei e vi o quarto que foi o meu, e eu falei, "Definitivamente prefiro quartos pequenos. Quartos grandes eu não consigo dormir. ( Williams algumas vezes, começava na cama do quarto master, mas ele inevitavelmente mudava para algum menor mais longe.)

Foi nessa viagem que outra centelha se acendeu. Um dia dirigindo pela M4, eles estavam ouvindo a rádio e ficou surpreso com o pensamento que passou pela sua cabeça. "Mmmm" ele pensou " quero estar nessa de novo."

Ele decidiu também voltar e comprou uma linda casa em Wiltshire, uma propriedade que fora de Katherine Parr. Vou para ficar alguns dias no início de Junho. São bonitos os traços de uma casa clássica num estado inglês. - Gramados, bosque, um jardim idílico - mas já mostra sinais de adaptação. No gramado perto da casa, um caminho. Através do bosque uma pista que foi criada por 15 marinheiros para o Williams e seus amigos, para que eles andem com seus karts envenenados, que ele chama de "Rage buggies"

Hoje o fotógrafo Julian Broad, começou a tirar as primeiras novas fotos. Ele emagreceu, praticamente pelo que ele se refere a comida ninja - não comendo o que ele mais gosta - e ele vai dizer que uma das principais razões de retornar a vida pública é que ele saberia que conseguiria entrar em forma. Achou a experiência de hoke boa mais estranha. "É estranho, não penso que sou famoso mais."

Em sequência à recepção áspera Rudebox, ele se lembra de sentir tanto ofendido e, durante algum tempo, aliviado. 'Era como se dissessem, OK, o passeio acabou. Agradeço a Deus por isso." O alívio se desvaneceu. A mágoa não. "Derrubou minha confiança, que sempre foi frágil, de qualquer maneira. Até eu recobrá-la eu vou me sentir assim ".

Existem vários álbuns muito diferentes do que ele poderia publicar com as músicas que ele gravou para o seu prazer, enquanto ele estava fora, alguns deles quase desafiadoramente estranhos, mas no final ele escolheu as músicas que ele amava, que ele também pensou que poderiam consertar o que estivesse errado. "Eu sou o melhor", diz ele, sem pedir desculpas ', e eu tenho alguns truques na manga. Eu não me importo de virar uma grande canção melódica com grandes palavras para grandes estádios.



Setembro de 2009. Uma suíte no Soho Hotel em Londres. Williams senta em uma cadeira, bebe um pouco de café, pede uma senha de internet ( ele vai em breve trocar emaisl com Rio Ferdinand) navega pela Revista GQ e se prepara para um dia de entrevistas para o mundo inteiro.

Vai se barbear primeiro? pergunta Gina, que vem sendo sua maquiadora por muitos anos.

"Não. não vou me barbear." ele diz.

Tem certeza? ela pergunta.

"Sim." diz ele com firmeza.

Ela sorri. Rob está tomando decisões por si próprio. ela repara.

"Ela só tem 20 anos" ele murmura.

Nesses encontros com a imprensa, algumas questões são feitas e respondidas, várias e várias e várias vezes, mas há sempre um elemento de imprevisibilidade. Como Williams irá anunciar-se, muitas vezes ele não tem filtro quando ele faz entrevistas. Um exemplo vem de hoje, em uma entrevista para a TV australiana, que se encerra com algumas perguntas escritas pelos espectadores.

"Aqui vamos nós!", Diz o apresentador. 'De Ryan de Queensland: Qual é a coisa mais estranha que um fã já disse para você? "

" Você me transmitiu herpes" Williams respondeu imediatamente. (Há uma explosão de gargalhada sufocada de todos na sala - cinegrafistas, técnicos, pessoal da gravadora) "Que é estranho", continua ele, "porque eu realmente não tinha. Ela me mandou um texto. Ela era uma mentalista. "Ele olha ao redor da sala. "Não devo contar essa história? De qualquer forma foi o que ela disse. Eu não tinha. Eu estava limpo como um assobio. Whoo-hoo! Então lá vai ...

Sem filtro.

Mais tarde, a MTV pede que ele diga a câmera que é preciso para fazer Robbie Williams.

'OK', diz ele. "Um pouco de neurose, um pouco de uma coleção de músicas, algumas vezes estranho em sua juventude, tornando-se realmente famoso demasiado cedo, e uma boca grande."

Então eles pedem-lhe para dar-lhes alguma coisa. Ele sugere um pedaço de seu cabelo, o entrevistador promete que ele não vai colocá-lo no eBay.

"Eu não me importo ", diz Williams. 'Clone-o. Ele pode fazer a promoção."

Em 2002, Williams brigou com Guy Chambers, com quem ele escreveu a maioria de seus sucessos até aquele momento. Depois da pequena recepção de Rudebox havia alguma expectativa de eles voltariam a estar juntos. De fato eles voltaram um pouco atrás nas brigas - eles inclusive gravaram juntos novamente ( uma versão de Lola, lançada em uma compilação numa Radio 1 ) apesar de ninguém perceber. Eles também tentaram escrever um pouco, trabalhando em algo que Chambers começara com outro compositor, uma música chamada The Good, the bad and the Ugly. ( O outro compositor, era Gary Barlow, que um estranho encontro virtual do Take That, ocorreu a algum tempo atrás ) Mas não existe nenhum plano em lançar, e a colaboração deles não foi muito além.

"Eu amo Guy, realmente amo." Williams diz, "Mas acho ele muito dificil de trabalhar. Eu mudei. Acho que poderemos escrever outro album, mas agora não me sinto completamente a vontade para isso. Penso realmente nesse dia, mas não acredito que seja em menos de 5 anos.

Apesar de ele declarar que ele espera encontrar um jeito de contornar seu medo de palco, e fazer turnês eventualmente. Williams decidiu de que ele seria tolo de agendar shows do tipo dos que o traumatisaram num futuro próximo. Ainda, em uma tarde de Setembro eu o encontrei num estudio de ensaio no Sul de Londres. Ele estava se preparando para aparições na TV e um show pequeno no London Roundhouse como parte do BBC Eletric Proms. Quando ele entrou, sua banda estava sentada em sofas ensaiando uma versão acústica de Bodies que ele nunca tinha ouvido, ele se juntou no meio da música. "Realmente bom!" ele diz. "Pra que é?"

Ele me disse que no final de semana ele teve uma crise de confiança. Ele vinha se sentindo leve pela reação esmagadora no mundo inteiro de Bodies - ele se estava particularmente inseguro em se o mundo estaria realmente interessado na sua volta - e então no Sábado a tarde alguma mudou: "Estava amarrotado." ele disse. Ele explicou que quando ele se sente assim ele fica inacessível a boas notícias. "Eu me nego a ouvi-las. E continuo trabalhando, porque é o que eu sei fazer... Sou como um guerreiro do Olimpo. Irei levar longe isso."

Essa foi a segunda que ele ensaiou. Na última vez ele somente passou pelo album. Ele fez o mesmo hoje de novo, depois virou-se para a banda e disse: "Podemos fazer alguma coisa das antigas?" E começou como Come Undone e depois Feel. Primeiro lugar que ele cantou essas músicas - em algum lugar - desde 2006. E então sua música mais famosa. "Angels, cara, vamos tocá-la." ele diz. "Vamos ultrapassar essa merda. Top Trumps".

Essa é uma música que carrega mais de sua visão do mundo do que as pessoas podem imaginar.Um dia quando estávamos discutindo sobre a percepção que ele teria perdido seus limites e se tornado obcecado pelo mundo estranho, ele apontou e disse: "Eu acreditava nisso quando escrevi Angels - e por isso escrevi Angels. Angels não é sobre alguem, é sobre pensamentos de que os entes queridos que já morreram voltar para tomar conta de você." Hoje, durante a construção do instrumental perto do final da música, ele levantou o braço direito para encorajar uma multidão inexistente, como se pensando que não haveria outra coisa para fazer naquele momento. E parecido como aquelas cenas de filmes onde o personagem cômico pega de volta seus superpoderes de volta.

Uma de suas melhores entrevistas foi quando Williams esteve fora foi uma em que ele seria supostamente bombardeado pela conjunção de uma terrível queda em sua fortuna e o retorno triunfante do Take That. Não apenas na media. Durante a turnê australiana, Williams estava hospedado no mesmo hotel de Elton John, e um dia uma nota fora enviada a seu quarto Constava da nota: "Take That - album numero um, single numero um. Engraçado como as coisas acontecem - Elton."

"E eu li aquilo" ele disse, " e pensei, " Que maneira bizarra de pensar sobre as coisas... Você vive num mundo que eu não vivo."

De fato ele e seus colegas de banda, vinham crescendo novamente juntos por algum tempo. Quando o Take That veio para Los angeles para gravar no último ano, Williams arranjou uma forma de encontrá-los no hotel deles. Não seria o primeiro encontro, mas neste momento as queixas mútuas haviam arejado e - particularmente entre Williams e Gary Barlow - acalmado. " Depois daquele encontro éramos melhores amigos, eu o aceitei e ele me aceitou. Existe eu de Stoke e ele de Frodsham. Foi realmente f****** bom...Estou muito feliz que nos resolvemos, porque eu posso continuar indo por aí pontificando um homem que não existe mais.

Ele os convidou para sua casa na noite seguinte. Naquela tarde ele fora ao estúdio de tatuagem e tatuou o símbolo o Take That - dois T espelhados em um círculo - do lado de fora de seu punho direito. "Estive pensando que foram parte da minha vida que tinha muita tristeza e que deu 180 e voltou a ser algo bonito e amável." Eles todos me olhavam como se eu fosse um "pênis" E eles todos se foram. Você é o intelectual."

"Tenho certeza que eles pensaram que era uma mistura de brilhante e tolo." Ele me disse. "Como eu penso também"

Seguindo a aparição de Williams no X Factor houve uma certa tempestade na mídia. Ofuscado pelas telas que falharm ao abrir para a sua entrada no palco - ele podia ser visto na TV forçando para se separarem - ele pareceu compensar em fazer cada momento de sua performance grandiosa: como se fosse uma performance em um grande show em um estádio do que o lançamento de um single em um show de TV. Quando empurrado para cima dessa forma, suas expressões faciais podem ser exagerada, seu olhos ficam maiores. A maioria das pessoas que viram e comentarm no YouTube, chegaram a uma conclusão de que algo estava muito errado e - ventilado pela mídia - logo perdeu o controle. A sugestão parecia ser que, no melhor. ele foi levado a um palco por conivência de fantoches e que na pior das hipóteses mostrava que ele havia relaxado com as drogas.

Eu estava com ele naquele dia. Este - no seu quase praticamente banal - é o que realmente acontece:

No flat de Londres onde ele e Field ficam quando estão na cidade, ele almoça - costeleta do Sainbury, depois peito de frango com salada. No meio da tarde, uma van nos leva ao estúdio em Wembley onde o X Factor é filmado. Ele assiste ao ensaio de Alexandra Burke e depois conversa com ele e Dermot O' Leary. No camarim ele lê um dos tablóides enquanto cantava Bodies para ele mesmo - então bizarramente, muda para Don't Go Breaking My Heart de Elton John.

Ele me falou que tem estado terrivelmente nervoso por causa de sua performance a semana toda. "Essa é a primeira vez que vemos Robbie Williams fazendo algo de Robbie Williams". ele aponta pra fora. Mas não tem sido muito fácil ultimamente. Ele tem começado a imaginar quando era porque suas performances eram levadas pelo sexo e que agora ele tem uma namorada e portanto não tem mais necessidade, mas ele não acredita realmente naquilo. "Gostaria que existisse algum tipo de resposta." Ele diz " E que eu soubesse qual era."

Ms hoje ele se sente mais calmo. Ele vai para o palco ensaiar. A primeira vez que ele se sente dessa maneira, a segunda em que ele vem trabalhando no que ele está fazendo. e a terceira através da qual ele sabe qual é o plano. ( Cada tempo, a tela se afasta como deveria) Depois e vai para uma conversa com Simon Cowell, e se senta no camarim e conversa sobre renovações futuras em casa.( Seu ultimo plano é se basear novamente em Los Angeles) Ele pega num prato de sushi e discute opções de roupa para o show. Se barbeia, se auto apelida, então se senta, sem camisa, faz algumas ligações convidando as pessoas para uma noite de jogas no flat na noite seguinte, depois anda em volta, fumando, bebendo café, meio que assistindo Family Fortunes, depois volta ao corredor e conversa com alguns participantes do X Factor. De volta ao camarim ele troca as meias. A atmosfera é calma e serena. Quando ele está pronto para sair para o palco, Field da um beijo em sua bochecha - sua maquiagem tem que ser rapidamente retocada.

Mais tarde, ele retorna irradiando alegria.

Você foi tão brilhante! Field fala.

"Eu estava, não?" ele diz "Me senti realmente bem"

Quando ele chegou em casa, ele escreveu um blog em seu website detalhando as aventuras do dia. Tudo foi tão elétrico... É como se 3 anos de ansiedade saíssem do meu corpo. Estou tão feliz agora..."

Somente depois que fez o chicote ricochetear.



Um dia me peguei discutindo com Williams, como a sua mania de acumular ações o fazer ficar desesperado por ser e não ser famoso. Ele sabe disso. Menos fama, mais sucesso, ele qualifica. "É o sucesso, não fama que é viciante. Sou viciado em muitas coisas e de acordo com que elas acontecem, sucesso é apenas um deles. Pelo tempo.

Ele sabe o quanto frustra as pessoas que ele percebe serem tão complexas. Algumas vezes ele pensa que ele pode simplesmente não falar mais nada sobre o assunto, mas se ele for falar sobre tudo o que ele sente, ele sente uma compulsão por tentar e ser honesto sobre o que realmente acontece. E esse é ele. Então ele pode ser sempre o guerreiro do Olimpo, como ele pode se virar e encontrar o seu papel desconfortavelmente estranho e desconfortavelmente fácil, ele pode ricochetear para sempre para frente e para tras, pensando pouco ou muito. Apesar de agora ele ter visto o brilho longe sua vida - agora ele pode imaginar de verdade uma vida não centrada nisso - talvez ele possa começar a descobrir quando que o faz valer mais ou menos.

A tempestade ímpar provocada por sua volta nas performances começa na semana que vem e então, conforme as tempestades sobre nada que acontecem mas de nada importam, ele retorna. No domingo anterior Bodies vendeu mais cópias em uma semana do que qualquer single em 9 anos. E no mínimo, uma das questões que ele se perguntou durante o seu exílio imposto, ele tem uma resposta.

Fonte: Site Oficial Robbie Williams.

Tradução. Gil do Robbie Williams Brasil (http://www.robbiewilliamsbrasil.com/)

 

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